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Visita ao NAPE

Atualizado: 28 de mai. de 2018

Por Thais Felix e Juliana Blanco



foto de Sthefferson Lima - equipamentos de tecnologia assistiva na exposição "Com Outros Olhos - Uma Experiência de Aprendizado e Interatividade"


No dia 27 de abril, terceiro encontro da ACCS – Acessibilidade em Trânsito Poético, fizemos uma visita incrível ao NAPE- Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais, onde inúmeras dúvidas foram sanadas e várias descobertas foram feitas. Apesar dos avanços que o mundo parece dar em relação à inclusão social, muito ainda precisa ser feito.


Conhecer aquele espaço possibilitou que inúmeros problemas fossem visualizados, problemas esses que insistem em invisibilizar a presença de pessoas com deficiência, como por exemplo:  a falta de pessoas capacitadas na universidade; o paralelepípedo que reveste toda a praça das artes – dificultando a mobilidade de pessoas com dificuldade de locomoção, a falta de piso tátil, a não inclusão metodológica e os problemas com os buzufbas são poucos dos muitos impasses que ocorrem em todo universo acadêmico.

Tudo isso nos leva a questionar e refletir sobre como as  descobertas tecnológicas podem parecer ínfimas, se perto da realidade vivida por quem possui alguma deficiência, pois, a questão do acesso vai além do que se pode tocar. Sendo assim, o debate da inclusão precisa transcender a ideia de que apenas melhorias físicas são necessárias. De fato, elas são, mas não serão sequer bem realizadas se antes não houver uma dialógica sobre o papel coletivo, intelectual e pedagógico da dimensão  do dever social que cada um de nós tem em olhar para outros seres e exercitar a empatia. Não porque é romântico ajudar alguém e porque aquela pessoa é carente disso, mas porque estar, pensar e colaborar com o outro é sinônimo de companheirismo e humanidade.

 Deixamos aqui nosso manifesto à toda comunidade da Universidade Federal da Bahia que em meio a quase cinquenta mil estudantes, possui apenas um número estimado de cento e sessenta com deficiência e, mesmo assim, se ausenta de forma séria e eficiente de sua responsabilidade e comprometimento em ampliar  os debates, a inclusão e o respeito. O núcleo está aberto para visitas e seria essencial que todas as pessoas ao ingressarem na universidade pudessem ter uma ideia da quantidade de esforço que o mesmo faz para que essa inclusão aconteça.


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