Por Marilia de Jesus Alves
A cada aula eu vejo o quanto é tão complexo o tema acessibilidade e o quanto a
sociedade coloca todas as deficiências no mesmo patamar. A naturalização de achar que não existem outras opções de inserir um indivíduo no meio social, por causa das barreiras, é a causa de não refletirmos essas dificuldades e consequentemente não fazemos nada para mudar esse cenário. Uma sociedade que não é estruturada nas suas bases a se adequar a diversidade, nega todos os espaços a essas pessoas seja no acesso à educação, saúde, cultura e lazer e etc. Diante disso, é claro o quanto essas pessoas são invisíveis perante o estado e pela sociedade. Temos um legislativo que não pauta de forma contundente e dá o devida seriedade com esse tema e quando aborda não é pra atingir as raízes do problemas e sim medidas paliativas.
A aula me fez pensar o quanto é possível aprofundar estudos sobre todos os tipos
de instrumento de acessibilidade e se realmente eles estão sendo compreendidos para o público direcionado. Uma outra reflexão foi que as pessoas que não tem nenhum tipo de deficiência também precisa ter contato com esses instrumentos de acessibilidade, até pra não existir barreiras na comunicação de uma pessoa que é deficiente e outra que não é. A reflexão se dá com o contato do que é diferente, na minha percepção, vejo que isso pode aprofundar estudos e ter mais possibilidades estar aprimorando esses instrumentos até ele ser o mais preciso possível.
#pracegover Descrição da imagem: Em fotografia retangular vertical, à frente de uma parede branca, no canto inferior esquerdo, uma mão segura uma tela tendo um anel preto no dedo anelar. A tela, também branca, sombreia a parede. Na metade superior, ao centro, a pintura em traços pretos de duas pessoas se abraçando. Vê os braços que se cruzam nas costas uma da outra e o perfil de um dos personagens de cabelos pretos. Um sol amarelo com contornos laranjas aquece e ilumina o afeto do casal. Abaixo, assinatura de Raiana Britto.
Foto enviada por Rafaela Coelho